quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cortei-me e doeu muito

Hoje, decidi dar numa de boa samaritana e deixar a cozinha arrumada, para quando o papá chegasse estar tudo num brinquinho. Ora, estava eu a limpar a faca de serrilha de cortar o pão, afiada afiada, que só ela, quando alguém maldoso resolve telefonar-me. Com a pressa do vai que não vai, atende não atende, pimbas: cortei o meu polegarzinho de princesa. Se doeu? Horrores, pois claro! Mais a mais, tinha visto há pouquissimo tempo, um programa da Oprah, em que uma cozinheira se tinha cortado exactamente assim e acabou sem braços nem pernas, porque a sonsa de uma bacteria carnivora tinha entrado de mansinho para a ferida da pobre senhora. Tive medo, sim senhora (aliás, as metastases já se começam a notar, no envio de SMS, por exemplo, que se tornou inevitalmente mais lento) mas enchi-me de coragem, limpei as lágrimas, desejei secretamente que alguém me viesse dar um beijinho no dedo e envolvi-o numa compressa branca e comprida, presa com dois daqueles pensos rápidos cheios de bonecos - se não for eu a fazer, ninguém o fará por mim, afinal de contas já tenho 18 anos!

3 comentários:

Difícil é não opinar...