quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O meu grito do Epiranga

Meia hora depois de sair de casa fiquei sem bateria. Se meti o telemóvel a carregar assim que voltei? Não, em vez disso, deixei-me ficar debaixo do chuveiro durante 45 minutos (que se lixe o ambiente), liguei o aquecedor e fiquei a lagartixar no sofá, só enrolada na toalha, outros três quartos de hora. Deixei o cabelo secar ao natural, vesti uma túnica de verão e dancei uma música a seguir à outra (Sim, senhora vizinha do lado, botei mesmo o volume no máximo só para perturbar a sua paz). Pintei as unhas de um cor alternativa, chorei com um episódio da Anatomia de Grey (que ainda só vi 456 vezes) e tive daquelas conversas/discussões imaginadas, em que damos sempre uma resposta inteligente no timing perfeito e saímos a ganhar (muito esquizofrénico da minha parte, eu sei), toda a tarde.
Amanhã não sei. Mas hoje vou dormir que nem um guaxinim anestesiado.

1 comentário:

  1. Tardes destas valem a pena. E se pensássemos no "amanhã" não teriam nem metade do gozo :P

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