sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tempo livre, dá nisto

Cá estava eu, em mais uma maravilhosa maratona de "Donche fa niente" (não me interessa, se está mal escrito - posso ser kind of poliglota, mas não abusemos), perdida num episódio das Tardes da Júlia. O tema? A eventualidade de, independentemente da idade ou de histórias passadas, nos podermos apaixonar. Se há coisa que aprendi com o Sr Murphy é que "Nada é impossivel, em alguns casos, é só pouco provável", logo sim, podemos cair de amores a qualquer altura, mas a questão é mais: qual é o propósito? Nós ainda temos a vida toda pela frente para acreditar que aventuras como as do "Mil e uma noites" são possiveis, mas e os senhores velhinhos, que foram basicamente os convidades principais todos? Eu acho absolutamente amoroso que eles acreditem no amor, mas tenho cá para mim, que, na verdade, eles só se querem certificar que no dia dos seus respectivos funerais, têm uma mulher que se certifique que os companheiros de xadrez sejam bem alimentados, na cerimónia.

3 comentários:

Difícil é não opinar...